Para acompanhar o trabalho de Julio Crepaldi, siga @juliocrepaldihair no Instagram

Reprodução/Instagram

Muita gente morre de medo de ficar loura porque acha que vai ter muito mais trabalho de ficar loura. Ou então, tem a certeza que o cabelo vai ficar super ressecado. Bem, muito disso é só mito. Com o passar do tempo, as tinturas evoluíram bastante e as composições químicas acabam não ressecando tanto quanto antigamente.

Em entrevista com o hair stylist e embaixador da Wella Julio Crepaldi, o Virgula pediu dicas para conseguir tingir o cabelo em casa da melhor forma possível e também ajuda para desmistificar alguns pontos que sempre são apontados como problemas na hora de mudar o visual de vez.

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Crédito: Virgula

Métodos

Antes de qualquer coisa, Julio sugere que a pessoa escolha sempre um bom produto e seguir direitinho todas as informações que estão na embalagem do produto. Nada de inventar regras, colocar mais produto ou deixar mais tempo que o necessário. Fazer isso pode resultar em um grande desastre para você. “É um processo que a pessoa tem usar bons produtos. Economizar e comprar produtos que não sejam respeitados, não funciona”, afirmou.

“Siga o modo de usar do fabricante. O produto já foi testado. Seu cabelo vai chegar em um ponto de clareamento e de equilíbrio com vitalidade no resultado final, dentro daquele tempo e dentro daquela forma de aplicar. Então, nada de: ‘vou deixar uma hora a mais’ ou ‘vou misturar com outro produto’. Esse tipo de fórmula, nem cabeleireiro, que é colorista e estuda para isso, tem esse conhecimento de química para poder fazer formulações e misturar produtos diferentes. Quantidade de oxidante a mais também não funciona”, alertou.

Julio Crepaldi também contou que para ter o resultado desejado, é importante aplicar o produto sempre com atenção e, de preferência, com a ajuda de alguém. “É um momento que a pessoa tem que usar e aplicar de forma técnica. Aplicar em mechas finas, uma quantidade significativa de produto na mecha. Não passar isso de forma displicente ou deixar pouco produto em uma mecha e muito produto na outra, tem que ser de forma homogênea. Para dar errado é bem complicado. Esses produtos já são muito mais fáceis de usar, porque ele é feito para quem não tem esse conhecimento”, afirmou.

Aliás, tem algumas pessoas por aí que optam por métodos alternativos na hora de ficar louríssima, como aplicar descolorante direto nos fios. O embaixadora da Wella que fazer isso não é nem um pouco indicado. Ele também alerta para que as mulheres não tentem repetir um processo feito por uma amiga, por exemplo, já que cada cabelo tem sua especificidade.

“As vezes, a amiga fez e ela pensa: ficou bacana, vou fazer também. Só que nós temos constituições diferentes, texturas diferentes. Tem cabelo que é mais grosso, tem cabelo que é mais fino, tem cabelo que tem de 12 a 15 escamas, de duas a três escamas. São os mais variados. Então, não dá pra você colocar isso como referência. Ah, minha amiga fez e eu vou fazer igual. Isso não! Tem também o histórico do cabelo. Um cabelo longo, é um cabelo de três, quatro anos. Então, durante esses três, quatro anos, você pode ter feito um processo que você esqueceu. Mas ele está ali. Isso não foi alterado. Então, o ideal é evitar ao máximo processos muito agressivos. Principalmente, envolvendo descoloração, que pode irritar bastante o couro cabeludo, a pele”, contou.

Mitos

Durante a conversa, o hair stylis Julio Crepaldi também desmascarou alguns mitos perpetuados por aí. Confira alguns deles:

Não combina comigo

É mito! Julio Crepaldi diz: “A questão de achar que não vai ficar bem para o tom de pele! A mulher brasileira tem uma pele mais oliva, uma pele mais amarelada e até meio esverdeada, algumas vezes. Para esse tom, a gente precisa de umas nuances mais quentes. Como existe uma variedade muito grande de nuances, seja de loiro, seja de vermelho, de acobreados, existe uma sempre quer vai pegar melhor para a sua pele. Por isso, que a gente recomenda sempre fazer um teste e não ir aplicando em todo o cabelo de uma só vez, porque é uma mudança muito radical. Então, se você aplicar em uma mecha próximo do rosto e ver o nível de clareamento, se combina com o seu tom de pele, isso já vai adiantar um bom caminho”.

Ficar loura resseca e danifica o cabelo!

“Essa coisa de ressecar o cabelo, danificar, hoje em dia as colorações estão muito mais avançadas. Elas têm muito mais emolientes de tratamento na formulação do que propriamente os ativos químicos para clarear. Não se resseca tanto quanto as anteriores. Se eu falar para você que não resseca, eu estou mentindo. Em todo processo químico, você tem perdas. Mas os produtos que acompanham na embalagem, que são a base de óleos essenciais, um combinado de diferentes tipos de óleo, são justamente para devolver isso que o cabelo perdeu durante o processo. Eu acho que, se você tem um cabelo saudável, um cabelo que não tem nenhum tipo de anomalia, que o couro cabeludo está estabilizado, não tem nenhum processo de queda ou teve um problema com outros processos químicos e está sensibilizado, não vai ter problema. Agora, se você está somatizando isso a outros processos químicos ou alguma disfunção orgânica, de saúde e tudo mais, aí já não é o problema da coloração, você tem outro processo”, opinou o hair stylist.

 

Precisa retocar muitas vezes!

Julio Crepaldi dá a dica: “dá para se usar um fundo mais escuro! Esse período de transição, que o cabelo fica com um fundo natural diferente das pontas, também fica legal. Até acho mais legal assim, quando você tem essa diferença, do que ficar aquela coloração sólida. Então, essa manutenção, preciso retocar cada quinze, 20 dias, é só se for um processo de alguém quer o cabelo sempre perfeito, com coloração da raiz as pontas bem sólidas. Aí, é uma questão diferente!”.

É necessário fazer hidratações regulares

Pura verdade! “É sempre bom. É o mais alto nível de clareamento, você expande de três a quatro tons mais claros que seu tom natural. Então, para que isso aconteça, o cabelo tem que perder pigmentos, descolorir. A ação do produto acontece dentro do córtex. Então, tem uma mudança na fibra do cabelo. E aí, essa reposição é importante, uma vez que a pessoa tenha bons produtos em casa. Faça boas hidratações, evite de fazer outros processos químicos para não somatizar, não ter o desgaste de tantas chapas e outros acessórios térmicos. Aí, você consegue ter um cabelo louro bonito”, disse o embaixador da Wella.

 

Vem se inspirar com os louros do Instagram de Julio Crepaldi

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Créditos: Reprodução/Instagram

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Hair stylist Julio Crepaldi desmascara mitos e métodos alternativos na hora de fica loura